Em que mundo estamos?
Estamos em um mundo lindo, com plantas, animais e belas paisagens, mas que não são bem aproveitadas pelo ser-humano, que está desmatando cada vez mais as florestas.
As guerras acabam com cidades inteiras, e até países. Precisamos mudar o mundo. O respeito e a paz teem que prevalecer.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A paz
Para que a paz aconteça é preciso ter respeito com o próximo, pois as guerras só acontecem pela ganancia do ser-humano que é capaz de tudo pelo dinheiro e pelas diferentes opiniões de quem faz o bem e de quem faz o mal
Biografia de Lygia Bojunga
BiografiaLygia Bojunga Nunes (Pelotas RS 1932). Autora de literatura infantil e juvenil. Passa sua primeira infância em uma fazenda. Aos 8 anos muda-se com a família para o Rio de Janeiro. Em 1951, torna-se atriz da Companhia de Teatro Os Artistas Unidos, viajando pelo interior do Brasil. Atua nesse momento, também, como atriz de rádio. Ao abandonar os palcos e as atividades que exercia, começa a escrever para o rádio e para a televisão. Em busca de uma vida mais integrada à natureza, refugia-se no interior do estado do Rio de Janeiro. Funda, acompanhada de seu segundo marido, o inglês Peter, uma escola rural para crianças carentes, a Toca, que dirige por cinco anos. Faz sua estréia literária em 1972, com o livro Os Colegas e, já em 1973, recebe o prêmio Jabuti. Em 1982, torna-se a primeira autora, fora do eixo Estados Unidos-Europa, a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, uma das mais relevantes premiações concedidas aos gêneros infantil e juvenil. Nesse mesmo ano muda-se para Inglaterra, alternando entre esse país e Brasil. Em 1988, volta ao teatro, escrevendo e atuando em palcos no país e no exterior. Trabalha com edição e produção de livros, feitos de forma artesanal. Em 1996, publica Feito à Mão, uma realização alternativa à produção industrial, como indica o título, composta manualmente, com papel reciclado e fotocopiado. Em 2002, publica Retratos de Carolina, o primeiro livro da sua própria editora, a Casa Lygia Bojunga. Pelo conjunto de sua obra, em 2004, ganha o Astrid Lindgren Memorial Award, prêmio criado pelo governo da Suécia, jamais antes outorgado a um autor de literatura infantil e juvenil. Com esse incentivo, cria nesse mesmo ano a Fundação Cultural Lygia Bojunga com o intuito de desenvolver ações que aproximem o livro da população brasileira.
Biografia de Ruth Rocha
Escritora paulista (2/3/1931-). Uma das maiores escritoras de literatura infantil do país, com 130 livros publicados e 10 milhões de exemplares vendidos, sendo 2 milhões no exterior. Ruth Machado Louzada Rocha nasce na capital paulista em uma família de classe média, forma-se na Escola de Sociologia e Política de São Paulo em 1953 e começa a trabalhar como orientadora educacional no Colégio Rio Branco.
Em 1965 escreve artigos sobre educação para a revista Claudia. Dois anos depois assume a orientação pedagógica da revista Recreio, na qual publica seu primeiro conto, Romeu e Julieta, em 1969. Deixa a Editora Abril no mesmo ano e inicia prolífera produção literária, inspirada na filha, Mariana. Marcelo, Marmelo, Martelo (1976) vende 1 milhão de exemplares.
De 1973 a 1981, volta a dirigir publicações infantis da Editora Abril, participa das coleções Conte um Conto, Beija-Flor e Histórias de Recreio e lança O Reizinho Mandão (1978). Em 1989 é escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para assinar a versão infantil da Declaração Universal dos Direitos Humanos, intitulada Iguais e Livres, publicada em nove línguas.
Em 1990 assina a declaração da ONU sobre ecologia para crianças, Azul e Lindo - Planeta Terra, Nossa Casa. Em 1995 lança o Dicionário Ruth Rocha. É autora da série didática Escrever e Criar... É Só Começar, prêmio Jabuti de melhor obra didática em 1997. Em 1999 finaliza a versão infanto-juvenil de Odisséia, de Homero
Em 1965 escreve artigos sobre educação para a revista Claudia. Dois anos depois assume a orientação pedagógica da revista Recreio, na qual publica seu primeiro conto, Romeu e Julieta, em 1969. Deixa a Editora Abril no mesmo ano e inicia prolífera produção literária, inspirada na filha, Mariana. Marcelo, Marmelo, Martelo (1976) vende 1 milhão de exemplares.
De 1973 a 1981, volta a dirigir publicações infantis da Editora Abril, participa das coleções Conte um Conto, Beija-Flor e Histórias de Recreio e lança O Reizinho Mandão (1978). Em 1989 é escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para assinar a versão infantil da Declaração Universal dos Direitos Humanos, intitulada Iguais e Livres, publicada em nove línguas.
Em 1990 assina a declaração da ONU sobre ecologia para crianças, Azul e Lindo - Planeta Terra, Nossa Casa. Em 1995 lança o Dicionário Ruth Rocha. É autora da série didática Escrever e Criar... É Só Começar, prêmio Jabuti de melhor obra didática em 1997. Em 1999 finaliza a versão infanto-juvenil de Odisséia, de Homero
Biografia de Waicyr Carrasco
Walcyr Carrasco nasceu em 1º de dezembro de 1951 em Bernardino de Campos, São Paulo. Dos 3 aos 15 anos, morou em Marília, onde cursou o primeiro e segundo graus. Mudou-se então para São Paulo e estudou no antigo Colégio de Aplicação da USP, famoso por suas bem-sucedidas experiências educacionais. Formou-se em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Por muitos anos, trabalhou como jornalista nos principais órgãos de imprensa do país (nas revistas Veja e IstoÉ e nos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Diário Popular), ao mesmo tempo em que iniciava a carreira de escritor com histórias para a revista infantil Recreio. Aos 28 anos, publicou seu primeiro livro - QUANDO MEU IRMÃOZINHO NASCEU. Viriam depois muitos outros, incluídos aí os infanto-juvenis VIDA DE DROGA (Editora Ática), A CORRENTE DA VIDA (Editora Moderna), O SELVAGEM (Editora Global), as traduções e adaptações de clássicos da literatura como OS MISERÁVEIS (Editora FTD), A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS (Editora FTD), CONTOS DE ANDERSEN (Editora Manole) e outros, que lhe valeram diversas menções de "Altamente Recomendável" da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Entre suas obras voltadas ao público adulto estão a autobiografia EM BUSCA DE UM SONHO (Editora Moderna) - sobre como escolheu sua profissão -, PEQUENOS DELITOS (Editora Bestseller), A SENHORA DAS VELAS (Editora Arx) e também o recente ANJO DE QUATRO PATAS (Editora Gente), em que conta momentos engraçados e comoventes que dividiu com seu fiel companheiro, o cão Uno. Também autor de teatro, o primeiro texto de Walcyr a ganhar os palcos foi a comédia de costumes O TERCEIRO BEIJO. Entre as peças de sua autoria estão ATÉ QUE O SEXO NOS SEPARE, com Fúlvio Stefanini, e ÊXTASE, que teve no elenco Caco Ciocler, Daniel de Oliveira e Rosane Gofman e pela qual recebeu o Prêmio Shell de Melhor Autor. Na televisão, começou sua carreira com a série JOANA, com Regina Duarte, no SBT. É autor também de memoráveis novelas como XICA DA SILVA (na extinta TV Manchete), O CRAVO E A ROSA (Rede Globo), A PADROEIRA (Rede Globo), CHOCOLATE COM PIMENTA (Rede Globo), SETE PECADOS (Rede Globo) e ALMA GÊMEA (Rede Globo). Tamanha produção rendeu a ele não apenas sucesso e reconhecimento, mas também a cadeira número 14 na Academia Paulista de Letras. Atualmente, escreve livros, peças de teatro e novelas para televisão. Adora cozinhar e pintar. E também seus bichos - tem três cachorros e dois gatos. No Momento Walcyr Carrasco escreve uma crônica quinzenal na revista Veja São Paulo e a novela CARAS & BOCAS, que vai ao ar às 19 horas, de segunda a sábado, pela Rede Globo. |
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Carta da dona Gilga - Livro Estrelas Tortas
São Paulo, 11 de agosto de 2011
Querida amiga Bia
Estou-lhe escrevendo, pois precisava desabafar e não encontrei outra maneira.
As coisas estão muito difíceis desde o acidente. Aída está sempre se culpando pelo acidente, Bruno também, acha q a culpa é dele, que ele deveria ter ido junto, mas na verdade, a culpa não é de ninguém, foi uma fatalidade.
Vou-lhe dar agora uma notícia que gostaria que não fosse verdade, mas infelizmente aconteceu. Marcella esta paraplegia. Desde que saiu do hospital ela passa o dia deitada na cama. Bruno ainda não tem dinheiro suficiente para comprar uma boa cadeira de rodas. A vida de Gui passou a ser mandada por Marcella, é o dia inteiro, "Gui me traz água, Gui me traz isso, Gui me traz aquilo... Ele está preso a ela, nunca mais saiu para brincar com os amigos.
Eu estou aqui como deméstica, cozinhando, lavando e passando a roupa, pois Bruno está guardando dinheiro para a cadeira de rodas.
Os amigos de Marcella não há visitam muito, a única é Mariana. Quase todos os dias ela vem aqui para trazer livros. O Bira, é o menino de que Marcella é apaixonada. Ele veio aqui uma vez, trazendo flores murchas, e depois não volto mais.
Mariana chamou Marcella e Gui para um baile que vai acontecer na escola. Bruno não queria que Marcella fosse mas no final acabou deixando. Eu e Aída arrumamos ela, que ficou igual a uma princesa, com um vestido branco e um colar de pérolas. Bruno e Aída levaram os três na perua que tinham comprado para levar Marcella na cadeira de rodas que já tinha chegado.
No baile uma tragédia aconteceu, Emílio, um menino que ela conheceu lá, tinha a derrubado da cadeira, e no tombo o vestido se rasgou e o colar arrebentou enquanto Marcella chorava e tentava se reerguer. Gui e Mariana a levantaram e foram os três embora. No caminho Mariana começou a cantar, Gui também, e depois de um tempo Marcella também, os três juntos voltando para casa, como se nada tivesse acontecido. Quando Bruno e Aída foram busca-los no baile, eles não estavam lá. os dois foram rápidos para casa, preucupados com o que tinha acontecido. Quando chegaram lá , viram Marcella feliz como nunca.
Emílio procurou Mariana para poder pedir desculpas a Marcella com um bilhete, que Mariana entregou a Marcella. Um tempo depois os dois se encontraram no shopping. Depois de um tempo, todos os dias Emílio, Raul, seu irmão e mariana iam para a garagem e ficavam ajudando marcella nos exercícios de barra.
Eles ficavam lá tocando giutarra e incentivando Marcella a seguir a vida.
Bruno, quando descobriu da turma de roqueiros que iam sempre em sua casa ver Marcella, ele ficou muito bravo, pois achava Marcella muito frágil e exposta. Ele a proibiu de ver Emílio e Raul, e deu uma bronca em Mariana.
Marcella chorou e disse que assim ele estava a empedindo de seguir a vida. Todos ficaram comovidos com o discursso de Marcella, eu abri a janela e todos ficaram olhando as estrelas.
Desculpa por não ter perguntado por você, mas estamos em um momento muito difícil, espero voutar logo
Um beijo, Tchau
Querida amiga Bia
Estou-lhe escrevendo, pois precisava desabafar e não encontrei outra maneira.
As coisas estão muito difíceis desde o acidente. Aída está sempre se culpando pelo acidente, Bruno também, acha q a culpa é dele, que ele deveria ter ido junto, mas na verdade, a culpa não é de ninguém, foi uma fatalidade.
Vou-lhe dar agora uma notícia que gostaria que não fosse verdade, mas infelizmente aconteceu. Marcella esta paraplegia. Desde que saiu do hospital ela passa o dia deitada na cama. Bruno ainda não tem dinheiro suficiente para comprar uma boa cadeira de rodas. A vida de Gui passou a ser mandada por Marcella, é o dia inteiro, "Gui me traz água, Gui me traz isso, Gui me traz aquilo... Ele está preso a ela, nunca mais saiu para brincar com os amigos.
Eu estou aqui como deméstica, cozinhando, lavando e passando a roupa, pois Bruno está guardando dinheiro para a cadeira de rodas.
Os amigos de Marcella não há visitam muito, a única é Mariana. Quase todos os dias ela vem aqui para trazer livros. O Bira, é o menino de que Marcella é apaixonada. Ele veio aqui uma vez, trazendo flores murchas, e depois não volto mais.
Mariana chamou Marcella e Gui para um baile que vai acontecer na escola. Bruno não queria que Marcella fosse mas no final acabou deixando. Eu e Aída arrumamos ela, que ficou igual a uma princesa, com um vestido branco e um colar de pérolas. Bruno e Aída levaram os três na perua que tinham comprado para levar Marcella na cadeira de rodas que já tinha chegado.
No baile uma tragédia aconteceu, Emílio, um menino que ela conheceu lá, tinha a derrubado da cadeira, e no tombo o vestido se rasgou e o colar arrebentou enquanto Marcella chorava e tentava se reerguer. Gui e Mariana a levantaram e foram os três embora. No caminho Mariana começou a cantar, Gui também, e depois de um tempo Marcella também, os três juntos voltando para casa, como se nada tivesse acontecido. Quando Bruno e Aída foram busca-los no baile, eles não estavam lá. os dois foram rápidos para casa, preucupados com o que tinha acontecido. Quando chegaram lá , viram Marcella feliz como nunca.
Emílio procurou Mariana para poder pedir desculpas a Marcella com um bilhete, que Mariana entregou a Marcella. Um tempo depois os dois se encontraram no shopping. Depois de um tempo, todos os dias Emílio, Raul, seu irmão e mariana iam para a garagem e ficavam ajudando marcella nos exercícios de barra.
Eles ficavam lá tocando giutarra e incentivando Marcella a seguir a vida.
Bruno, quando descobriu da turma de roqueiros que iam sempre em sua casa ver Marcella, ele ficou muito bravo, pois achava Marcella muito frágil e exposta. Ele a proibiu de ver Emílio e Raul, e deu uma bronca em Mariana.
Marcella chorou e disse que assim ele estava a empedindo de seguir a vida. Todos ficaram comovidos com o discursso de Marcella, eu abri a janela e todos ficaram olhando as estrelas.
Desculpa por não ter perguntado por você, mas estamos em um momento muito difícil, espero voutar logo
Um beijo, Tchau
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